A participação das mulheres no campo apresentou um crescimento considerável nos últimos anos, e a presença feminina se destaca cada vez mais.
Segundo dados da Agência Brasil, a participação do gênero na gestão de empreendimentos agropecuários aumentou de 12,7% para 18,7% na última década, com um total de 946 mil produtoras, além de administradoras que participam com os cônjuges.
Essa participação das mulheres no agro gera não apenas um impacto positivo no segmento, mas também aumenta o empoderamento feminino no cenário Brasil.
Veja mais dados sobre a inserção da presença feminina no mercado agropecuário e qual o impacto dessa evolução.
A atuação da mulher no campo
Conforme dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, existem cerca de 60 milhões de mulheres que trabalham no campo na América Latina e Caribe.
Elas não cuidam apenas da gestão de empreendimentos, mas também atuam centralmente na produção e abastecimento de alimentos. Em algumas regiões, se tornam responsáveis pela produção de 60% a 80% dos alimentos consumidos.
No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que cerca de 1 milhão de mulheres dirigem propriedades agrícolas no País, sendo 20% estabelecimentos rurais.
Com isso, o setor pode aproveitar novas ideias e visões inovadoras para continuar se aprimorando e melhorando os resultados no campo, não apenas das colheitas, mas da expansão no mercado.
Além disso, o número de mulheres no agro, que comandam propriedades, aumentou 38% entre 2006 e 2017, trazendo impactos positivos nos resultados relacionados ao agronegócio, principalmente pelo crescimento nas atividades e melhorias na organização interna dos empreendimentos sob comando feminino.
A importância da mulher no campo
As mulheres no campo permitem estimular o empoderamento feminino no Brasil, permitindo que outras pessoas do sexo feminino se espelhem nessa atuação e possam desenvolver atividades em qualquer segmento que desejarem, inclusive na agropecuária.
Muitas mulheres se inspiraram em parentes, e desejam ser um modelo positivo para as próximas gerações.
Além disso, a presença feminina é importante não apenas na gestão, mas também em funções operacionais, pois muitas realizam tarefas de campo, fundamentais para o ciclo de plantação.
Embora sua participação esteja crescendo, já existem mais mulheres rurais procurando especialização. Atualmente, 20% dos graduados de cursos de engenharia de campo são do gênero feminino.
Bahia tem o segundo maior percentual de mulheres no campo
Além da presença das mulheres no campo estar aumentando no Brasil, também existe destaque para alguns estados, como a Bahia, que detém o segundo maior percentual de presença feminina no campo.
Atualmente, existem mais 194 mil mulheres no comando de empreendimentos rurais na Bahia, segundo o Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse número equivale a 25,6% dos 760 mil produtores recenseados, de modo que a Bahia fica atrás somente de Pernambuco quando a questão são mulheres no agro.
O crescimento expressivo dessa participação só é possível por meio de incentivos de grandes corporações, como o Agronegócio Estrondo, que apoia as mulheres no campo e em cargos administrativos.
Com esse tipo de investimento e incentivo, torna-se possível aumentar o empoderamento feminino e desenvolver mais mulheres rurais.
Como apoiar as mulheres no campo?
As mulheres no campo ainda enfrentam alguns desafios significativos, e é possível apoiá-las por meio de incentivo e reconhecimento.
Por exemplo, uma pesquisa da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) indica que 74,2% das mulheres já sofreram algum tipo de preconceito no setor.
Assim, é fundamental que grandes empresas sigam o exemplo de nomes como o Agronegócio Estrondo e tenham políticas de incentivo para mulheres no campo. Dessa forma, a presença feminina irá aumentar cada vez mais.